Etanol aditivado – Aditivar a gasolina (ou comprar a aditivada) é de indiscutível importância, pois seu teor de carbono é muito elevado (acima de 80%), o que provoca a formação de depósitos carboníferos na câmara de combustão. Já o etanol aditivado é pura picaretagem, pois o teor de carbono do álcool é ínfimo (inferior a 30%) e praticamente não provoca a formação de depósitos. A única vantagem em abastecer com o etanol aditivado (só encontrado nos postos Shell) é aumentar o faturamento da Shell.
Gasolina Premium – Os motores com elevada taxa de compressão agradecem o tanque abastecido com gasolina de alta octanagem (Podium, Octapro, Shell R). São os que equipam carros importados luxuosos ou esportivos, de alto desempenho. Mas, o uso da nossa gasolina comum não prejudica estes motores, que apenas perdem rendimento pois a central ajusta o ponto da ignição para evitar a detonação (“batida de pino”). Mas, por outro lado, usar gasolina premium na maioria dos carros (motor com taxa de compressão normal) é jogar dinheiro no lixo pois não se obtém melhor desempenho.
Aditivo de óleo – Os fabricantes de óleo lubrificante seguem rigorosamente as determinações das fábricas de motores. Sua viscosidade e aditivação respeitam os padrões SAE e API estabelecidos pelo fabricante e, por isso, é completamente dispensável colocar outros aditivos no óleo, muitas vezes sugeridos nos postos de gasolina ou oficinas de troca de óleo.
GNV – Há inúmeras vantagens e algumas desvantagens ao se adaptar o carro para o gás natural. Entretanto, o tiro pode sair pela culatra. Em primeiro lugar, a adaptação só se justifica no carro que roda cerca de 5 mil km mensais. Praticamente só os taxistas. Segundo, é perigoso instalar o equipamento para GNV num motor de elevada quilometragem pois dificilmente resistirá às novas exigências do combustível. Terceiro: importante optar por um equipamento de boa qualidade, de quinta ou sexta geração. Finalmente, uma eterna dúvida: o gás natural é monopólio da Petrobras, que tem critérios pouco ortodoxos para determinar os preços dos combustíveis%6
Fonte: União dos Produtores de Bioenergia