A Petrobras anunciou hoje (22), a redução de 2% no preço da gasolina comercializada nas refinarias. Diante disso, a partir de amanhã (23) o litro deverá ser negociado a R$ 2,0639/litro. Essa é a sétima queda consecutiva de preço, cuja retração já chegou a 8,3% desde o dia 22 de setembro.
No entanto, as reduções no preço do combustível não têm chegado ao consumidor final. O que existe, na verdade, é um movimento contrário. Segundo cálculos feitos pela DATAGRO, em São Paulo, o preço médio da gasolina nos postos registrou alta de 2,2% nos últimos 30 dias, sendo negociada a R$ 4,512/litro.
Esse cenário segue favorecendo a comercialização de etanol hidratado no Estado, que neste momento tem 61,35% de competitividade sobre o combustível fóssil. Além de São Paulo, a vantagem em abastecer com etanol também é registrada na Paraíba (68,75%), Rio de Janeiro (68,61%), Paraná (66,40%), Goiás (62,56%), Minas Gerais (61,83%), Mato Grosso (59,77%), além do Distrito Federal (68,62%).
Como ficam os preços da gasolina?
A queda acentuada do dólar aliada ao recuo nos preços do petróleo tem sido determinante para o os reajustes de valores feitos pela Petrobras. Nos últimos trinta dias, o dólar Ptax caiu 10,3% frente ao real para R$ 3,7079/US$, enquanto o preço da gasolina RBOB tombou 5,3% para US$ 1,9139/galão.
Dessa forma, o preço médio da gasolina na refinaria está 2,0% acima do nível de arbitragem para a importação. Diante desse cenário, a DATAGRO ressalta que há a possibilidade de que a Petrobras continue reajustando para baixo o preço do combustível nos próximos dias.
Fonte: União dos Produtores de Bioenergia