O Paraná já foi o maior produtor de café do Brasil. Na primeira metade do século passado, o ‘ouro verde’ foi indutor de desenvolvimento no Norte do Estado, até a fatídica ‘geada negra’, que dizimou os cafezais paranaenses, mudando para sempre a configuração socioeconômica estadual.
Décadas depois o café paranaense volta a ser objeto de atenção do setor produtivo, mirando a qualidade do produto paranaense, que está cada vez mais ganhando espaço no mercado de cafés especiais. Um dos indicadores de como essa cultura vem crescendo em importância é a Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Ficafé), em Jacarezinho, que este ano chega à sua 11º edição, trazendo novidades tecnológicas, oportunidades de negócio e conhecimento aos cafeicultores. Segundo os organizadores, circulam pelo evento cerca de 4 mil pessoas, gerando negócios da ordem de R$ 5 milhões.
Nesta edição, o SENAR-PR levará para os pavilhões da Ficafé duas oficinas gratuitas para os produtores: ‘Torra de cafés especiais’ e ‘Manutenção de roçadeiras e derriçadeiras’. Esta é a segunda vez nos 11 anos da feira que a entidade insere uma oficina na programação do evento.
“No ano passado, a oficina de torra de cafés especiais foi bastante procurada pelos participantes. Diante disso, o SENAR-PR viu uma oportunidade de levar mais informação para dentro do evento”, ressalta Jéssica D’angelo, técnica do Departamento Técnico Econômico (Detec) do Sistema FAEP/SENAR-PR, que acompanha a cadeia da cafeicultura.
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Fonte: Sistema FAEP
