Os produtores de suínos estão preocupados com a rentabilidade da atividade. É que a maioria dos insumos como medicamentos são importados e a valorização do dólar fez com que os custos de produção ficassem em torno de 10% mais caros. O farelo de soja utilizado para alimentar os animais aumentou 20% em um mês, passando de R$ 1.050/tonelada para R$ 1.220/tonelada.
Conforme a Associação dos Suinocultores do Rio Grande do Sul (ACSURS), a baixa demanda pela carne no mercado interno está dificultando o repasse desse custo ao consumidor e o suinocultor é que está arcando com essa conta. E para piorar a situação, a Associação estima novos reajustes nos valores dos suplementos, já que muitas empresas tinham os produtos em estoque e agora estão refazendo as compras com o dólar na fixa de R$ 2,25.
Atualmente o preço médio do quilo do suíno está em R$ 3,40.