A quebra de produção em países como a Rússia poderá reduzir a oferta e dar sustentação aos preços mesmo com o recorde na Argentina e a entrada da nova safra brasileira no mercado.
A entrada da safra brasileira de trigo no próximo mês de setembro e da produção argentina no final deste ano não devem ser suficientes para reduzir as cotações em curto prazo, estima o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo do Estado de São Paulo (Sindustrigo), Christian Saigh.
Ainda que a Argentina caminhe para uma safra recorde, a quebra de produção em países como a Rússia deve manter o mercado aquecido.
“Não vejo uma redução de custos para os moinhos. Estamos começando a comprar a safra argentina com preços maiores, porque eles são competitivos no mundo inteiro. Não vai ter refresco para a indústria brasileira”, disse o dirigente.
Ele explica que as cotações internacionais para a próxima safra estão maiores porque, além da Rússia, outros países como a China também registraram declínio da produção e devem aumentar a demanda pelo cereal.
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Fonte: DCI