O especialista Alexandre Borges, cofundador da Grão Direto, startup que digitaliza o processo de compra e venda de grãos, admitiu que o Brasil possui um grande potencial para unir a agricultura e a tecnologia. A intenção de Borges e de outros empresários do gênero é investir no agronegócio de forma mais moderna, já que o agro representou 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2017.
O especialista citou a sua startup como exemplo de inovação tecnológica que pode ser encontrada e investida no setor da agricultura. De acordo com ele, a ferramenta pode ser acessada pelo smartphone ou computador e funciona através do processo de “matchmaking”, onde o aplicativo define as melhores opções de compra de semente, levando em consideração variáveis como os custos, a localização da safra e o tempo de entrega.
“Obviamente o preço tem uma influência super importante, mas outras variáveis também são relevantes para encontrar o que é melhor para os dois lados, seja a qualidade dos grãos, onde estão localizados ou o frete. A própria ferramenta vai aprendendo ao longo do tempo a partir da prática dos usuários e vamos criando esse rankeamento para sugerir os melhores negócios”, explica.
Borges diz que a área de atuação da empresa é o mais importante da hora de montar um negócio e ter resultados com ele. Segundo o empresário, o ponto chave de uma startup agrícola é facilitar a vida do produtor, levando em consideração a suas reais necessidades e agindo de uma forma simples e rápida.
“A ideia é continuarmos expandido, mas nossa preocupação é garantir uma boa experiência para os usuários, por isso não estamos em todas as regiões. Não adianta abrirmos em uma área onde não vamos conseguir ajudar o produtor e comprador, simplesmente para trazer mais usuários. Queremos ajudar a tornar a vida dessas pessoas e o processo de comercialização muito mais eficientes”, conclui.
Fonte: Canal do Produtor