A chuva nos últimos dias ainda está longe de ser suficiente para estancar as perdas nas lavouras de trigo do Paraná, mas a tendência é de que a situação melhore ao longo da segunda quinzena de agosto, disseram especialistas, à medida que o maior produtor brasileiro se prepara para dar início à colheita ainda neste mês.
Conforme o Thomson Reuters Agriculture Weather Dashboard, nos últimos dias choveu cerca de 2 a 12 milímetros no Paraná. Embora tenham aliviado um pouco os cerca de três meses de estiagem no Estado, com impacto irreversível no desenvolvimento e na qualidade do trigo, foram precipitações insuficientes para elevar a umidade no solo e beneficiar as plantas.
“Não tivemos uma chuva tão abundante. Seria necessário chover bastante, mais de 40 milímetros, para ajudar. Dez milímetros não dão nem para o começo”, disse o analista de trigo do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), Carlos Hugo Godinho.
“Se não chover, a situação tende a piorar não só onde já temos perdas consolidadas, no norte do Estado, mas também em outras regiões, como oeste, centro-oeste e sul”, acrescentou.
Recentemente, o Deral, vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado, cortou sua estimativa de produção de trigo em 2018 para 3,12 milhões de toneladas, de 3,36 milhões anteriormente, em meio aos efeitos da seca. Ainda assim, trata-se de um volume 40 por cento superior na comparação com a safra passada, marcada por diversos problemas climáticos.
Fonte: Pork World.
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