O custo de produção de eucalipto em Campo Grande (MS) neste ano foi menor do que o de 2017. Apesar do aumento do preço de fertilizantes e defensivos, o Incremento Médio Anual (IMA), que mede a produtividade na silvicultura, subiu de 33 para 35 metros cúbicos/hectare/ano, o que mostra que houve ganho de eficiência na atividade.

Esta foi a conclusão do painel realizado nesta quarta (1º), na capital sul-mato-grossense, por técnicos do Projeto Campo Futuro para levantar informações sobre os custos de produção da cultura com o objetivo de conhecer a realidade da região e auxiliar os produtores locais na gestão da atividade.

“A redução dos custos está associada à melhor eficiência na implantação da floresta e ao aumento do Incremento Médio Anual (IMA)”, explicou o assessor técnico da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Maciel Silva.

O encontro foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Programa de Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege/Esalq) e contou também com a participação de produtores rurais.

A partir do levantamento dos dados sobre custos de produção, é possível reunir informações estratégicas das propriedades modais (típicas) para traçar uma radiografia sobre a produção local e orientar os produtores na tomada de decisões na propriedade a partir do diagnóstico identificado na apuração das informações relatadas por produtores e sindicatos rurais.

Projeto – O Campo Futuro é um projeto realizado pela CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com universidades e centros de pesquisa, além das Federações de Agricultura e Pecuária dos estados e sindicatos rurais.

O projeto alia a capacitação do produtor rural à geração de informação para a administração de custos, de riscos de preços e gerenciamento da produção.

Fonte: CNA/SENAR