Quem mora no Rio Grande do Sul está enfrentando um julho de extremos neste ano. Na capital, por exemplo, a temperatura máxima tem variado bastante e parece uma gangorra. Tivemos o frio intenso que foi previsto desde o início do inverno nos dias 11, 12, 13 e 14 de julho, com mínimas inferiores a 10 graus. Foram registradas geadas no interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e até mesmo no Paraná.
Depois, no dia 15, a máxima chegou a 29,2°C em Porto Alegre. No dia 16, para 20,7°C e no dia 17, para apenas 18,6°. Nesta quarta-feira, os termômetros voltaram a subir e já fez 27,7°C. Na quinta, o calor ficou em torno dos 30 graus durante a tarde, e agora a previsão para o fim de semana é de mínima em torno dos 8 graus.
A meteorologia alerta para o risco de geada durante o sábado com chance até mesmo para chuva congelada em regiões de serra gaúcha e catarinense. Pode gear também no extremo sudoeste gaúcho em áreas de trigo, que não devem ser muito afetadas por estarem em fase vegetativa.
No domingo, dia 22, não há previsão de chuva no Sul, pois a frente fria se afasta. Assim o destaque passa a ser a temperatura baixa. Não se descarta inclusive o risco para geada nas primeiras horas do dia em áreas da Campanha Gaúcha e também entre as serras gaúcha e catarinense.
Enquanto em parte do Rio Grande do Sul já choveu a metade da média climatológica do mês, no Paraná não tivemos registro de chuva significativa. Existem áreas de trigo que estão com o tempo seco desde o início de junho. Os bloqueios atmosféricos estão segurando as instabilidades apenas no Rio Grande do Sul, mas existe uma expectativa de chuvas isoladas e passageiras no decorrer da próximas semana entre o Paraná, São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul.
Fonte: Canal Rural.
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Fonte: Sistema FAEP
