Os indicadores de custo de produção em 2017 foram muito melhores do que os dos dois anos anteriores: dólar estabilizado, juros em queda, menos gastos com mão de obra e, principalmente, alta produtividade nas lavouras. Todos esses itens amenizaram a pressão sobre os custos de produção dos hortifrútis no ano passado.
No entanto, esse alívio nos custos não impulsionou a rentabilidade do produtor, devido à queda generalizada dos preços, que, por sua vez, caíram em decorrência da maior oferta e da demanda limitada em 2017 para a maioria dos produtos. No Especial Hortaliças, edição de junho da revista Hortifruti Brasil, são apresentados os custos de produção de duas importantes hortaliças: tomate e alface.
No caso do tomate, estão detalhados os custos do fruto de mesa e industrial em Goiânia (GO), Caçador (SC) e Mogi Guaçu (SP). Quanto à alface, pelo segundo ano consecutivo, foi avaliado o custo de produção na região de Mogi das Cruzes (SP). Com os dados, a Hortifruti Brasil estimou a rentabilidade média das culturas analisadas.
Ressalta-se que os cálculos apresentados tiveram como base as médias de produtividade, de preços e de custos de produção e que, portanto, alguns produtores tiveram resultados distintos dos apresentados no estudo.
Fonte: Cepea