Não é de hoje que a logística brasileira joga contra os interesses de quem trabalha e produz. Refém do modal rodoviário, o país se viu paralisado com a greve dos caminhoneiros deflagrada dia 21 de maio deste ano. No que pese as justas reivindicações desta classe de trabalhadores – que contou com apoio da FAEP e de dezenas de sindicatos rurais em todo Paraná –, as sequelas econômicas deste período e seus desdobramentos vão impactar por muito tempo as contas do agronegócio paranaense.
Para compreender melhor este delicado momento da nossa economia, o Departamento Técnico e Econômico (Detec) da FAEP elaborou o estudo: “Efeitos pós-greve dos transportadores e a política de tabelamento de fretes”, que analisa profundamente as consequências econômicas, tanto do tabelamento do frete, quanto da paralisação dos caminhões, nas principais cadeias produtivas do agronegócio paranaense: soja, milho, leite, bovinocultura de corte, suinocultura e avicultura. Esta última, além da análise da greve dos caminhoneiros, traz dados sobre os prejuízos decorrentes da operação Carne Fraca, da Polícia Federal; do embargo da União Europeia ao frango brasileiro e das recentes tarifas antidumping estabelecidas pela China.
Trata-se de um material de peso, que traz dados inéditos para ajudar a entender de que forma esta dinâmica de preços e custos vai impactar o bolso do produtor rural. Foram ouvidas agroindústrias, cooperativas, transportadoras, traders, cerealistas, o Porto de Paranaguá e produtores de diversas áreas. O material na íntegra você pode acessar na página do Sistema FAEP/SENAR-PR (www.sistemafaep.org.br) no menu Serviços.
Leia a matéria completa no Boletim Informativo.
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Fonte: Sistema FAEP