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CAOS

O Conselheiro da AVIMIG, Associação dos Avicultores de Minas Gerais, Cláudio Faria, destacou em entrevista ao AviSite que é fato que os setores de criação de animais são os que mais sofrem com a paralização dos caminhoneiros. Se trata de uma cadeia verticalizada, a interdependência entre todas os elos da cadeia.

Ele apontou que quando as companhias escoam produtos congelados para o mercado, abastecem os supermercados e liberam espaço nos frigoríficos para congelamento de novos itens, aí entram os animais prontos para abate e abre espaço nas granjas para entrada dos pintinhos que estão nascendo, todos necessitam escoamento e entrada de insumos para os processos que ocorrem em fluxo contínuo. “A interrupção deste fluxo provoca um colapso em todo o setor, animais morrendo de fome, é o que já está acontecendo no Estado. Para se ter uma ideia, em Passos, Patrocínio e Visconde do Rio Branco, a interrupção de produção já é uma realidade. Desde ontem cerca de 6.000 trabalhadores já voltaram para suas casas em função da falta de animais para abate. As regiões de Uberlândia, Uberaba e São Sebastião do Oeste estão sofrendo perdas irreparáveis”, destacou.

Ele afirmou que é necessária a intervenção das autoridades no sentido de entender e resolver a situação o quanto antes para evitarmos um colapso maior, evitar morte de animais e perda de produtos. “Fazemos ainda um apelo aos líderes do movimento para que tenham tratamento adequado para este setor. O Brasil está perdendo espaço no mercado externo por problemas internos, estamos matando a galinha dos ovos de ouro, que gera mais de 4.000.000 de empregos nas indústrias e no campo”, disse.

Fonte: Avisite



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