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AQUECENDO A ECONOMIA

Na esteira de um movimento iniciado nos últimos anos, o bom momento da soja, puxado por uma leve retomada dos preços em 2015 – que avançaram 9,7%, passando de R$ 59,9 para R$ 65,7 na cotação média da saca de 60 quilos – tem sido responsável por aumentar a demanda em algumas regiões do Estado. Na avaliação do analista da Scot consultoria, Matheus Ferreira, o mercado é de baixa liquidez e, por isso, é um erro esperar por altas valorizações em curto prazo. Ele afirma, no entanto, que a compra de terras é um investimento mais seguro e com baixa incidência de desvalorizações.

Regiões como a Serra Gaúcha, por exemplo, registram aumento de procura, principalmente em áreas de pastagens, que tendem a ter preços mais baixos e, por outro lado, também permitem o trato da soja. No Vale dos Vinhedos, nas proximidades de Bento Gonçalves, o consultor destaca a possibilidade de encontrar áreas com cotação de R$ 43,5 mil. Em geral, são propriedades menores, entre 100 hectares e 80 hectares, voltadas a atividade da vitivinicultura. Na região, a valorização ao longo do ano é de apenas 5,96%. Em maior período, de 2012 a 2014, o aumento é de 32,84%.

Consolidada no mercado de remates, a Trajano Silva vem trabalhando, desde o final de 2014, no segmento de imóveis rurais. Gonçalo Silva, diretor que, em pouco menos de um ano no mercado, já liderou negociações de estâncias vendidas com o hectare cotado entre R$ 45 mil e R$ 50 mil, em Tupanciretã e Cruz Alta.

- Buscam-se regiões características. Não é incomum que produtores vendam 20% de suas áreas para comprarem o dobro em outras localidades – concluiu ele.

Fonte: Jornal do Comércio

 



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