A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) acaba de divulgar relatório sobre a situação mundial da Influenza Aviária em aves domésticas e alerta: os antecedentes sugerem que há sério risco de agravamento da doença.
Para a OIE ocorreram, até aqui, duas grandes ondas da doença. A primeira começou em 2004 e atingiu seu pico em 2006. A partir daí, paulatinamente, a atividade do vírus decresceu e o ciclo foi considerado encerrado em 2012.
A segunda onda considerada “panzoótica” começou em 2013, apresentando atividade máxima em 2015. Mas ainda não terminou, continua em 2018. E é considerada excepcional por, pelo menos, três razões: (1) pelo substancial número de países e regiões com registro de presença, em aves domésticas, do vírus de alta patogenicidade da Influenza Aviária; (2) pelo substancial número de casos (surtos) envolvendo granjas, criações de subsistência e, mesmo, pequenos criatórios domésticos; (3) pela grande diversidade de subtipos circulantes, ocorrência que torna o controle e a erradicação da doença extremamente complexos.
Nas mensagens finais de seu relatório, a OIE lembra que a ocorrência de casos no Hemisfério Norte está diretamente relacionada ao Inverno. O órgão não cita, mas as baixíssimas temperaturas que ora afetam praticamente toda a parte setentrional do Planeta representam, sem dúvida, o quarto fator de risco de agravamento mundial da Influenza Aviária.
Fonte: Avisite