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Seguros para pecuária garantem indenização de animais e equipamentos

O seguro para pecuária leiteira pautou a reunião do mês de fevereiro da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite da FAEP. Realizada no dia 20, na sede da entidade, em Curitiba, o evento permitiu que os integrantes pudessem conhecer detalhes dos produtos ofertados pela seguradora BBMapfre. O tema era uma demanda antiga dos membros da Comissão, ávidos por mais informações do que há disponível no mercado.

“No nosso setor, a oferta de seguros ainda é pequena e pouco utilizados. Mas a troca de informação do que existe, tanto para animais como para equipamentos, foi válida para conhecermos melhor a realidade”, destacou Ronei Volpi, presidente da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite da FAEP.

O zootecnista André Vitor Juliano, do grupo segurador Banco do Brasil Mapfre, detalhou dois produtos disponíveis no mercado: Seguro Pecuário, voltado para animais (para pecuária de corte também), e o Multirrisco Rural, para o seguro patrimonial. O grupo BBMapfre trabalha com seguro pecuário desde 2007.

O Seguro Pecuário garante indenização em caso de morte de receptoras para melhoramento do plantel, fêmeas inseminadas e animais destinado à produção de carne e leite. De uma forma geral, a cobertura vale para mortes com origem em doenças infectocontagiosas, parasitárias e orgânicas em geral, acidentes, incêndio, raio, insolação, eletrocussão, envenenamento, intoxicação e ingestão de corpo estranho, desde que de forma acidental, asfixia por sufocamento, luta, ataque ou mordedura de animais, parto ou aborto e inoculações vacinais e outras medidas de ordem profilática, necessárias à salvaguarda do animal.

Questionado pelos integrantes de qual seria o valor indenizado por animal morto, Juliano afirmou que varia conforme a região do país, podendo o preço ficar entre R$ 2,5 mil a R$ 6 mil por cabeça. “No Paraná, a média por contratação por animal de produção é de R$ 4,5 mil”, disse.

Os contratos operados pela BBMapfre têm vigência de 365 dias a partir da data de protocolo. A carência para bovinos obedece seis meses de idade para início de cobertura, 21 dias para morte causada por qualquer doença coberta pelo seguro e sete dias para morte por um dos demais motivos.

No caso da pecuária de leite, o Multirrisco Rural é voltado para equipamentos como ordenhadeira e tanque resfriador. Porém, o produtor pode optar por incluir silos, barracões e outras instalações. A cobertura Básica inclui acidente de causa externa, roubo e furto mediante arrombamento, além de incêndio, raio e explosão. Porém, existe a possibilidade de incluir coberturas como danos elétricos e furto simples.

“Nos dois casos, temos registrado um aumento nas contratações no Paraná. Os seguros para pecuárias de leite e corte veem na esteira do seguro agrícola, que já é utilizado em larga escala há décadas. Os pecuaristas têm notado a necessidade de proteger seu rebanho e suas instalações”, apontou Juliano.

Visita

No segundo momento da reunião, os integrantes visitaram o laboratório do Programa de Análises do Rebanho Leiteiro do Paraná (PARLPR) na Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH). O espaço é credenciado pelo Mapa para realizar análises da composição do leite (% de gordura, proteína, lactose, sólidos e ureia no leite).  A partir destes dados são gerados relatórios e gráficos mensais de desempenho e índices de qualidade do leite de tanques e de animais controlados.

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Fonte: Sistema FAEP



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