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FRANGO, OVO, MILHO

Em 2017, apenas o ovo completou o exercício registrando evolução de preços positiva em relação ao ano anterior, com ganho de 3,11%. Mesmo assim em um patamar muito aquém do esperado, pois no fechamento do primeiro semestre registrava incremento superior a 10% em comparação ao mesmo período de 2016.

Em outras palavras, o ovo “perdeu-se” no segundo semestre. O que faz com que continue a registrar, nos tempos do real (isto é, de 1994 para cá), a menor evolução de preço entre os três produtos analisados.

Assim, frente a uma inflação que recuou ligeiramente, mas que acumula variação superior a 550%, o ovo fechou 2017 com um preço correspondente a pouco mais de 42% dessa inflação.

No tocante ao milho, talvez seja surpresa constatar que, na média do ano, seus preços retrocederam mais de 30% em relação a 2016. Mas essa surpresa desaparece quando lembrado que em 2016 registrou aumento de mais de 50% em relação a 2015.

Em suma, retrocedeu. Mas ainda assim seu preço médio em 2017 foi superior ao de dois anos antes, desempenho não observado com o frango vivo que, além de completar o exercício valendo 10,5% menos que no ano anterior, também apresentou redução nominal – de mais de 1% – em relação a 2015.

De toda forma, o frango vivo chegou ao 23º ano do Real com uma evolução de preços ligeiramente melhor que a do milho: 350% no acumulado, contra 336% do grão. O que, por sua vez, leva à constatação de que ambos, a exemplo do ovo, também perdem para a inflação superior a 550%.

Fonte: Avisite



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