Uma produtividade como a da safra 2016/2017, mesmo com preço baixo os sojicultores de Novo Progresso investiram em aberturas de novas áreas no plantio deste ano.
- Mesmo na dificuldade, você consegue vender a soja, além de ser mais fácil travar custos – analisa João Piran, que também expandiu o plantio neste ano.
O atraso da chuva, prolongou o plantio deste ano, mas os sojicultores já plantaram e ainda acreditam na safrinha do milho ou arroz para completar o ciclo de 2018.
O Jornal Folha do Progresso pesquisou que houve aumento da área de soja no município, com meteorologistas indicando uma situação de neutralidade climática a safra promete neste ano.
A secretaria de agricultura e adepará não divulgaram a área plantada em 2017 e o volume colhido na última safra no município.
Mercado
A conjuntura acaba exigindo ser mais eficiente e produtivo para garantir a rentabilidade. Agricultores e analistas de mercado pontuam que a soja ainda é vista como um negócio de resultados positivos, mas esse ganho tem sido cada vez menor. Uma tendência que deve ser mantida.
- A soja praticamente não tem concorrência nessa época do ano. O produtor não vai deixar área parada. O custo é menor e a compra ainda está atrativa, mesmo com os preços mais baixos que os do ano passado – diz o consultor.
Mesmo assim, na comparação com a safra 2015/2016 à safra 2016/2017 foi considerada boa. O problema é que com a oferta em alta e a queda do dólar a renda dos agricultores diminuiu, segundo o diretor da Aprosoja, no Mato Grosso.
- A solução é aumentar essa produtividade, a gente participa como membro do Soja Brasil e a gente vê que praticamente o Brasil todo não teve renda na agricultura. Então, além de produtividade nós precisamos de preços melhores – disse.
Pecuária
A queda dos preços do bovino, alto custo da produção acendeu o sinal de alerta para migrar para lavoura na região. Em Novo Progresso os sojicultores estão animados e avançam trocando as pastagens para plantar soja.
Em breve estudo focou que na safra 2016/2017, a produção local ficou em média, 51 sacas de cada hectare, resultado considerado “razoavelmente bom”. A expectativa que nesta safra com reforço da adubação, mais chuvas na normalidade eleve a produção para 55 sacas em media.
Com estes resultados o grão deve seguir avançando sobre pastagens, além de ocupar espaços de outras culturas. Se o produtor olhar a planilha de custos, o que sobra é a soja.
Fonte: Jornal Folha do Progresso