Feijão-carioca
Desde muito cedo, os corretores estavam buscando lotes de Feijão-carioca em todos os estados que detêm estoque ou que estejam colhendo. Dentro da lógica, buscavam manter os níveis praticados ainda antes dos feriados. Com mais compradores, os produtores foram calibrando os preços até que os primeiros lotes negociados por R$ 115 em Goiás e R$ 120 em Minas Gerais começaram a ser reportados. O volume negociado não foi grande, mas foi suficiente para que o mercado encontrasse seus balizadores. No Paraná, com a volta das chuvas, os produtores preferiram procurar vender os Feijões colhidos depois das chuvas com alguma mancha e até mesmo algum percentual de brotados. Os empacotadores procuram atender as poucas demandas do varejo que surgiram até agora. Não há movimento que vise a estocagem, pelo menos até agora. No Bras em São Paulo não houve oferta de Feijão extra e os comercais nota 8 no maximo tem como referência R$ 110/120. Os compradores daquele local preferem evitar adquirir antes das 8 horas da manhã, para que não seja inflacionado no campo. Segundo operadores daquele local havia cerca de 12000 sacos disponíveis de produto comercial.
Feijão-preto
As chuvas do final de semana impediram que a região sul do Paraná colhesse um volume mais robusto de Feijão-preto. Alguns empacotadores preocupados já sondam as ofertas da Argentina. No campo, os valores variam muito entre R$ 110/120 ao produtor em função da cultivar e da qualidade do produto. Em São Paulo empacotadores de menor porte estão pagando até R$ 145 por saca de 60 quilos de produto extra.
Fonte: IBRAFE