(Brasília-DF, 24/11/17) – O professor da Universidade Positivo e diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Carlos Longo, afirma que é preciso investir na forma de aprender, por meio de modelos onde aluno e professor participem do processo de ensino construindo o conhecimento juntos.
Carlos Longo abriu o segundo dia do 2º Seminário de Educação a Distância do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) com a palestra “Metodologia Ativa: ensino híbrido e sala de aula invertida”.
“Educação híbrida é uma tendência. Precisamos mudar a forma de aprender, desenvolver novas competências tanto o professor quanto o aluno. O aluno precisa ver o professor como parceiro para construírem juntos uma forma diferente de pensar. O aluno precisa ser protagonista do seu aprendizado e agente de transformação do seu futuro.”
O professor Longo reforçou a importância do comprometimento, integração e planejamento para fazer o ensino híbrido ou blended, que é uma mistura de métodos de ensino presenciais e online com intuito de melhorar o desempenho dos alunos em ambos os ensinos.
“As salas de aula não precisam mudar, porque o que é necessário mudar são as formas de aprender. A inovação não está no hardware ou no software, mas na forma como a gente age e vê. Não é o hardware que vai mudar sua vida.”
Carlos Longo encerrou a palestra destacando que o ensino híbrido traz ganhos para o aluno e para a instituição. “O aluno tem autonomia para transformar a sua vida e a instituição ganha quando eles refletem os resultados lá na frente.”
Outro tema debatido no seminário foi a utilização sistematizada de realidade aumentada na educação profissional, tema da palestra do especialista em Desenvolvimento Industrial, Bruno Duarte, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
“Através das tecnologias interativas a gente tem novas ferramentas para a prática pedagógica, porque você tem mais comunicação, produtividade e mais instrumentos para trabalhar com os alunos”, explicou.
Duarte mostrou o modelo de ensino do SENAI que usa aplicativos de realidade aumentada, onde o aluno interage e realiza as atividades por meio de simuladores com auxílio de livros e aplicativos de celular.
“Hoje temos 14 aplicativos de realidade aumentada que os alunos podem baixar no celular. Eles trazem contextos técnicos que seriam complicados de se ministrar se não tivéssemos recursos audiovisuais. Além disso, possibilitam ao estudante praticar as atividades em cima do livro e na hora que ele precisa com toda a facilidade de acesso.”
Na avaliação de Bruno Duarte, o meio rural, assim como toda a sociedade, está passando por transformações e pelo impacto de diversas tecnologias em que a realidade aumentada é uma delas.
“Através da realidade aumentada e evoluindo para a realidade mista, teremos diversas aplicações que transformam a vida e consequentemente o trabalho e a educação. Assim, vamos ter que preparar esse sujeito nas interfaces que ele trabalha para lidar com máquinas cada vez mais automatizadas, por exemplo.”
Para os participantes, o seminário serviu como momento de reflexão para trazer melhorias na oferta da educação a distância para o meio rural.
“O aporte teórico que recebemos com as palestras vai nos ajudar a propor melhorias para a educação a distância do SENAR em 2018”, destacou Daniela Lago, do SENAR Bahia.
“Toda a instituição está em um processo de construção de conhecimento e as palestras do seminário contribuíram muito para construirmos um novo processo de aprendizagem e uma nova cultura em EaD dentro do SENAR”, pontou Kátia Zanela, do SENAR Santa Catarina.
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Fonte: Canal do Produtor