Analisada sob o ângulo da média diária, a receita cambial das carnes nos sete primeiros dias úteis de novembro (de um total de 20 dias úteis) manteve-se, aproximadamente, dentro dos mesmos níveis observados nos dois meses anteriores, ao mesmo tempo em que apresentou evolução próxima de 20% em relação a novembro de 2016.
É notório, porém, que o valor médio registrado no período – US$67,185 milhões/dia – tende a se diluir à medida que o mês avança, haja vista a grande diferença entre os resultados da primeira e segunda semanas (queda de 23%).
Em termos de volume, os primeiros números de novembro projetam para a totalidade do mês embarque de 52 mil toneladas para a carne suína, de 120,8 mil toneladas para a carne bovina e de 284,3 mil toneladas para a carne de frango.
Tais volumes, se confirmados, significarão – em relação ao mês anterior – aumento de 6,23% para a carne suína e de 1,48% para a carne bovina. Já a carne de frango, mantido esse resultado, amargará redução de 15,19%.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a carne de frango sofrerá redução de 2,85%, mas não estará sozinha, pois o volume sinalizado implica em uma redução de 10,85% nos embarques de carne suína.
Neste caso, pois, somente a carne bovina acena com melhores resultados. E um índice de expansão bastante significativo: aumento de quase 60%. Mas não porque o volume ora projetado esteja entre os maiores e, sim, porque o exportado em novembro do ano passado recuou ao menor nível de 2016, ficando mais de 15% aquém da média registrada no exercício.
Fonte: Avisite