Brasília (13/11/2017) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e entidades públicas e privadas do setor lácteo participaram da última reunião do ano da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na segunda (13), em Brasília.
Um dos assuntos debatidos foi a situação do Programa Leite Saudável, lançado pelo MAPA, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), para melhoria da renda da produtividade, da qualidade do leite e da ampliação dos mercados interno e externo.
Para melhorar a competitividade do setor, o Programa foi dividido em sete ações principais: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados.
“Em dois anos de execução foram 369 projetos filtrados, 19 Estados contemplados e 55 mil produtores beneficiados direta e indiretamente”, disse Rodrigo Dantas da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do MAPA.
A liberação da importação de antígenos para o teste de tuberculose e brucelose também foi tema da reunião. Segundo o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, o setor sofre hoje com o desabastecimento, já que o laboratório que produzia 90% dos testes para o mercado interno não está mais habilitado pelo MAPA.
“Precisamos agora diminuir as barreiras que impedem a importação do antígeno de outros países e trabalhar para adequar as atuais regulamentações para que esse produto chegue ao produtor”, afirmou Thiago.
O Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa 2017 a 2026 (PNEFA) foi debatido pelos representantes da Câmara Setorial. O objetivo do plano, previsto para ser executado nos próximos dez anos, é garantir o status de país livre da doença e ampliar as zonas livres sem vacinação.
De acordo com a representante da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, Eliana Lara, o plano lançado este ano é fundamental para fortalecer e modernizar o Serviço Veterinário Oficial (SVO). “A ideia é priorizar as regiões mais vulneráveis, além daquelas com melhores perspectivas de avanço”.
Eliana explicou que devido à dimensão geográfica do país, o processo de transição de status de país livre da doença com vacina, para sem vacina foi dividido em cinco blocos. O primeiro é constituído pelos estados do Acre e Rondônia, que já estão sendo preparados para a retirada da vacina no segundo semestre de 2019.
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Fonte: Canal do Produtor