Produtores que ainda têm volume de Feijão em mãos vendem nos últimos dias o Feijão de escurecimento rápido como Estilo e Pérola e retêm aqueles de escurecimento lento. Interessante que o volume de venda ontem aumentou bem, mas não houve valorização até agora.
A quantidade disponível todos os dias por parte dos vendedores é maior do que a demanda. Com margem estreita, pesa o ICMS ou atravessador que “viabiliza” o negócio. Produtores comentam que atravessadores chegam a ganhar na Bahia cerca de R$ 20 por saco no repasse da mercadoria. Não é diferente em outros estados com alto percentual de ICMS. Há um forte movimento por parte dos produtores do Mato Grosso para ter o ICMS presumido, ao que tudo indica estão a um passo de conseguir.
Se os produtores de outros estados não focarem neste problema, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, principalmente, terão a produção inviabilizada pela mão dos intermediários ou do fisco.
Fonte: IBRAFE