A contaminação de alimentos por resíduos de agroquímicos causados pela ocorrência de deriva (quando o produto aplicado é desviado da área de cultivo, indo parar em outra lavoura) é fonte de grande dor de cabeça, principalmente para produtores de alimentos como frutas e olerícolas. Muitas vezes as partículas de uma pulverização realizada em uma propriedade são carregadas pelo vento e acaba contaminando lavouras próximas. Mais do que briga entre vizinhos, em muitos casos esse tipo de ocorrência pode acabar na Justiça.
Para buscar soluções para este problema, a Comissão Técnica de Hortifruticultura da FAEP reuniu-se em Curitiba, no último dia 19 de outubro. Na ocasião, foram realizadas duas palestras com especialistas, como o pesquisador Fernando Adegas, da Embrapa Soja da área de herbicidas, que discorreu sobre a deriva de agroquímicos e suas implicações. O pesquisador Natalício Ferreira Leite, do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), apresentou os procedimentos usados para a detecção e análise de resíduos agroquímicos em alimentos.
A abertura da reunião foi feita pelo presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, que destacou as ações que vêm sendo encampadas pela Federação em prol da hortifruticultura paranaense. De acordo com Adegas, existem dois tipos de deriva. A primeira ocorre com produtos voláteis, que evaporam e acabam sendo levados sob forma de vapor para outras áreas. O segundo tipo é quando as gotículas de agroquímicos são levadas pelo vento. Este é o caso mais comum de deriva, já que há poucos produtos voláteis disponíveis no mercado.
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Fonte: Sistema FAEP