A Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais de Oleaginosas (Capeco) divulgou um comunicado pelo qual expressa sua preocupação a respeito de um novo fato que poderá influenciar na comercialização do trigo da nova safra para o mercado brasileiro.
A Normativa Conjunta nº1, divulgada pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que foi publicada em Diário Oficial, contém novos limites máximos de resíduos de produtos agroquímicos em produtos vegetais mais restritivos do que os estabelecidos no Codex Alimentarius.
Além disso, a publicação da Resolução nº177, da Anvisa, que proibe o uso de paraquat como dessecante, além de outras medidas, elevaria o custo de produção do trigo paraguaio, que terá de substituir o produto por outros, de preços maiores.
O presidente da Capeco, José Berea, explicou que o Brasil é um mercado importante para o Paraguai e que já havia um acordo com o setor industrial brasileiro para reconhecer a qualidade do cereal do país vizinho.
Em 2016, o trigo paraguaio teve como principal destino o Brasil, com 99% de participação.
Tradução: Izadora Pimenta
Fonte: ElAgro.com.py
Fonte: Canal do Produtor