No dia 13 de novembro, os produtores ganharão um reforço de peso para alavancar os trabalhos da porteira para dentro. Não se trata de uma máquina de última geração ou alguma semente resistente a seca. A partir da data, a Reforma Trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional em julho, entre em vigor e, embora não seja específica para o trabalhador rural, afeta a atividade com a alteração das regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, as novas normas estão mais próximas da realidade do campo ao considerarem as características das atividades rurais, deixando para trás preceitos apenas urbanos.
“Diversos pontos foram modificados e representam ganhos para o setor agrícola. Mas ainda não está satisfatória e estamos apresentando pleitos”, explica o advogado da Comissão Nacional de Relações de Trabalho e Previdência Social da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Cristiano Zaranza.
A nova legislação carrega uma série de dispositivos que, após implantada, irá repercutir de forma positiva na produção agropecuária. A expectativa é um avanço do setor, um dos motores da economia nacional, principalmente nas relações entre empregado e empregador e, consequentemente, a abertura de novos postos de trabalho dentro da legalidade.
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Fonte: Sistema FAEP