A velha máxima de que a agricultura é uma indústria a céu aberto está à prova na atual temporada no Paraná. Apesar de o plantio estar liberado desde o dia 11 de setembro, com o término do Vazio Sanitário no dia anterior, as máquinas ainda repousam nos galpões. A falta de chuva – algumas regiões não registram precipitação há mais de 40 dias – impede que os agricultores iniciem a semeadura da soja e do milho. Os que arriscaram, parcela mínima, provavelmente terão que replantar, elevando o custo de produção.
Nos quatro cantos do Estado, os pluviômetros instalados nas fazendas viraram artigo de museu, sem uso desde o dia 20 de agosto, quando ocorreu a última chuva significativa, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Desde então, os produtores acordam na expectativa de que São Pedro colabore. Torcida em vão. “O povo está completamente apavorado”, resume Dourvan Westphal, presidente do Sindicato Rural de Cidade Gaúcha.
O reflexo da falta de água no solo é o atraso no plantio da safra de Verão. No longo prazo, produtores e técnicos já apontam uma provável queda na qualidade da produção na hora da colheita e, de forma mais significativa, transtornos no calendário da safrinha, principalmente para o milho.
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Fonte: Sistema FAEP