Na medida em que as informações são checadas, tanto a indústria quanto os produtores vão chegando à conclusão que as apurações indicam, por exemplo, que a Bahia não terá nem de longe os milhões de sacas que chegaram a ser ventilados. Isso enseja uma mudança de percepção.
Se a safra da Bahia será menor do que 1 milhão de sacas, a pressa dos produtores das áreas irrigadas diminui muito. Depois de terem sofrido a pressão baixista durante alguns dias, os compradores estão de volta, porém não foi fácil encontrar produtores dispostos a aceitar lotes a R$ 120.
Boa parte dos cerealistas, empacotadores e especuladores pensam que o momento ideal de compras já passou. Ainda assim buscam lotes por diferentes motivos, como atender à demanda diária para reposição, apostar na demanda da virada do mês e ainda há os que entendem que é melhor ter o Feijão do que o dinheiro no banco, apostando em valorização mais forte.
Fonte: IBRAFE