Diante da possível venda por parte do governo do Rio Grande do Sul de sua participação no Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ao governo federal, mais especificamente ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), para ajudar a sanar as dificuldades para fechar as contas públicas, o grupo de entidades que formam o G7 (FAEP, Fecomércio, Fiep, Fetranspar, Faciap, Fecoopar e ACP) assinou um documento destinado ao governo do Paraná se posicionando contra ao repasse do controle do banco regional ao BNDES. O governo gaúcho receberia R$ 2 bilhões com essa operação, conforme estimativa da Secretaria de Fazenda gaúcha.
O documento do G7 enfatiza que é preciso deixar claro que o BRDE pertence, de forma igualitária (33%), ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Desta forma, é preciso averiguar se há, por parte dos demais associados, interesse em se desfazer deste banco de desenvolvimento”, prossegue o texto.
O grupo defende que o BRDE tem prestado uma grande contribuição ao desenvolvimento econômico do Paraná. Segundo o documento, a instituição financeira se constitui na principal fonte de recursos para investimentos da indústria, comércio e, em especial, no agronegócio. “Além disso, não há nenhuma garantia de que o BNDES volte a investir os mesmos valores no Paraná. Sem a ação do banco de fomento local, é possível que os investimentos financeiros sejam distribuídos pelo BNDES para outras regiões”, escreve o G7.
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Fonte: Sistema FAEP