Um encontro técnico vai debater no dia 3 de agosto (quinta-feira), em Guaratuba, no Litoral do Paraná, a adoção de soluções tecnológicas eficientes e sustentáveis para o controle das doenças sigatoka amarela e sigatoka negra e da praga do nematóide que atacam a cultura da banana no Litoral do Estado. A promoção do evento é da Emater, Adapar e Associação Pró-Agricultura Sustentável de Guaratuba (Apasg).
O engenheiro agrônomo Sebastião Bellettini, coordenador regional da Emater em Paranaguá, conta que a região é o maior polo produtor da fruta no Estado, e a presença desses dois problemas (sigatoka e nematóides) coloca em risco a sobrevivência da atividade como negócio economicamente viável para os agricultores da região.
- São dois entraves que comprometem a produtividade das plantações, aumentam os prejuízos a cada ano e são de difícil controle. -
O técnico explica que durante o encontro vai chamar a atenção dos participantes para apresentação de alternativas de enfrentamento do problema, com destaque para o controle biológico do nematóide e o uso de helicóptero para pulverizações com fungicidas visando o tratamento da sigatoka.
- Em relação ao controle da praga que ataca a raiz, existem já dois experimentos sendo conduzidos em Guaratuba, com resultados promissores. É um trabalho que envolve a Universidade Estadual de Maringá e algumas empresas da iniciativa privada e que pode levar a uma convivência com a praga diminuindo os prejuízos provocados por ela sobre as plantações. -
O Litoral do Estado tem hoje cerca de 640 famílias de agricultores dedicados à cultura da bananeira. Elas plantam pouco mais de 4 mil hectares, com produção anual que chega a 88 mil toneladas. Guaratuba, sede do Encontro, é responsável pela colheita de 70% da safra regional, tem 250 produtores e 2,8 mil hectares plantados.
A Emater já tem cerca de 100 produtores inscritos para participar do Encontro técnico que acontece no início do próximo mês.
Fonte: Bem Paraná