O transporte diário de 12 milhões de litros de leite deixa evidente quão complexa é a logística de escoamento da pecuária leiteira no Paraná. Esse elo da cadeia produtiva representa um enorme desafio para as indústrias, principalmente pelo fator custo. Na tentativa de minimizar os efeitos, as empresas têm, na medida do possível, substituído os caminhões “toco”, com capacidade para seis mil litros, pelos “truck”, de 15 mil litros, otimizando o transporte do produto das propriedades até os postos de resfriamento.
Quando se refere aos laticínios de grande porte, o raio de atuação envolvendo a coleta primária (propriedades) chega a 150 quilômetros, enquanto que os menores atingem 50 quilômetros. Ainda, as indústrias referências no Estado podem receber leite de propriedades distantes até 500 quilômetros. Em 2015, O Valor Bruto de Produção (VBP) da atividade representou R$ 4,4 bilhões, valor que a coloca entre os quatro primeiros colocados no ranking de culturas. No mesmo ano, o Estado produziu 4,6 bilhões de litros.
Essas e outras informações constam no estudo “Potencial de Escoamento da Produção Agropecuária Paranaense”, desenvolvido pelo DTE da FAEP. O documento traz dados sobre produção e escoamento das principais cadeias do agronegócio estadual: soja, milho, trigo, feijão, avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, cultivos florestais, cana-de-açúcar, batata, mandioca e fertilizantes.
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Fonte: Sistema FAEP