A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou com nova alta no mercado futuro de grãos nesta quarta, dia 5, influenciada pela preocupação com a possibilidade de redução do potencial produtivo da safra americana.
As previsões de pouca chuva e temperaturas elevadas para o Meio-Oeste dos Estados Unidos provocaram a sétima alta da posição agosto-17 em oito sessões do mercado da soja.
No final do dia, o relatório de condições das lavouras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou piora na situação. Segundo a entidade, o índice de lavouras entre boas e excelentes condições caiu de 66% para 64%. O mercado apostava em um corte de 1 ponto percentual.
Para o milho, o relatório indicou uma melhora no índice, que passou de
67% para 68%, enquanto o mercado apostava em corte de 1 ponto. Mas, se a alta do trigo e da soja se confirmar, o milho pode seguir os mercados vizinhos. Com esses novos números, a expectativa é de novas altas para o pregão desta quinta, dia 6, o que pode atingir também o mercado brasileiro.
Soja
No Brasil, o grão teve mais um dia de bons negócios e preços mais altos, acompanhando a nova alta em Chicago, apesar da queda do dólar. A posição agosto superou a casa de US$ 9,80.
No Rio Grande do Sul, cerca de 60 mil toneladas trocaram de mãos. Outras
50 mil toneladas foram negociadas no Paraná. Nos demais estados, houve
operações envolvendo 15 mil toneladas em média.
As novas notícias vindas dos Estados Unidos podem acelerar o escoamento da soja parada no Brasil, que já preocupa. Ao todo, o país tem 43 milhões de toneladas para vender, sendo 11 milhões apenas no Rio Grande do Sul.
Fonte: Canal Rural.
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Fonte: Sistema FAEP