Assim como ocorreu no último ciclo, quando o tempo foi favorável à maioria das culturas, o segundo semestre de 2017 deve manter condições boas à agricultura paranaense. A conclusão é do meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Luiz Renato Lazinski, em palestra na reunião da Comissão Técnica de Cereais, Fibras e Oleaginosas da FAEP, no dia 26 de junho, na sede da entidade. O encontro reuniu integrantes, produtores
e presidentes de sindicatos rurais que debateram temas como a situação das lavouras no Estado, questões fitossanitárias e o Plano Agrícola e Pecuário 2017/18.
Lazinski explicou que no ano passado a La Niña (resfriamento das águas do Oceano Pacífico) causou temperaturas baixas por mais tempo e chuvas bastante irregulares. Agora, o fenômeno deixou de ser registrado e até dezembro de 2017 os modelos meteorológicos apontam para uma situação de neutralidade (sem influência de El Niño ou La Niña). “O Estado segue com chuvas irregulares, dentro da média histórica, com períodos de até 15 ou 20 dias de estiagem entre uma precipitação e outra, mas em quantidade suficiente para o bom desenvolvimento das culturas”, apontou.
Para ilustrar essa situação, o meteorologista citou o veranico vivido na maior parte do território paranaense entre a última semana de junho e as primeiras semanas de julho – que favorece a colheita do milho segunda safra. Para ele, esses períodos mais secos devem ser comuns, o que torna as condições ideais ao desenvolvimento das culturas de inverno. “São esperadas ao menos três ondas de frio intensas entre julho e agosto, o que está dentro do previsto. Agora, aquela chance de geadas tardias, depois da segunda quinzena de setembro [que prejudica o plantio da safra de verão], é bem pequena”, disse.
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Fonte: Sistema FAEP