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MAIS INFLAÇÃO MENOS CRESCIMENTO

Apesar de o Banco Central ter subido o tom do discurso de combate ao aumento de preços, e de a equipe econômica ter aprovado a redução do teto da meta de inflação em 2017, os economistas do mercado financeiro traçaram um cenário pior para economia, com mais inflação, mais recessão e juros em alta. Todo o ajuste esperado para a economia neste ano não mexeu nas projeções de inflação do ano que vem, o alvo do BC. Ao contrário, só retraiu a possibilidade de crescimento em 2016.

Os analistas das instituições financeiras, ouvidos na pesquisa semanal do Banco Central, aumentaram a previsão de inflação de 8,97% para 9% (a mesma divulgada pelo BC na semana passada) neste ano. Já a aposta para os juros básicos da economia subiu de 14,25% para 14,5% ao ano. A previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 passou de 1,45% para 1,49%.

A expectativa é que a Selic, hoje em 13,75% ao ano, suba 0,5 ponto percentual em julho e mais 0,25 ponto percentual em setembro. Já a previsão para a inflação de 2016 ficou estável em 5,5%. É o mesmo patamar das últimas seis semanas.

- Estamos chegando no limite do fundo do poço. Esses ajustes nos levam a uma estagflação que deve ter seu pico no segundo semestre – avaliou o professor do Ibmec Gilberto Braga.

Fonte: O Globo



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