Para os animais mais jovens, a melhor oferta de bezerros devido à safra pressiona as cotações. Do lado dos animais erados, a recente perda de firmeza no mercado do boi gordo desfavoreceu a procura por garrotes e bois magros.
Esse cenário, somado às incertezas quanto ao comportamento dos preços da arroba do boi gordo no momento da venda, tirou a firmeza do mercado de reposição.
Considerando todas as categorias de machos para reposição, a desvalorização média em relação aos preços de maio está em 1,2%.
Ainda assim, a queda é pouco expressiva se comparada às valorizações dos últimos meses.
Em relação ao mesmo período do ano passado, os animais estão 32,2% mais caros, em média, sendo que nesse mesmo intervalo o boi gordo subiu 18,8%.
Isso explica a atual resistência na compra de bois magros no estado. Mais do que nunca, agora é um momento de cautela para compras devido à alta participação dos preços da reposição no custo do confinamento.
O quadro ocasionou queda no poder de compra do pecuarista em relação a todas as categorias de animais de reposição.
Atualmente o pecuarista consegue comprar 1,20 boi magro com o valor da venda de um boi gordo (16,5@) no estado. Em junho de 2014 era possível adquirir 1,34 boi magro com a venda do mesmo boi gordo.
Fonte: Scot Consultoria