Ela está presente nos parques, campos de futebol, jardins, quintais, no paisagismo urbano e nas áreas rurais. Mesmo assim, sua existência enquanto atividade econômica passa muitas vezes despercebida na hora de elaborar políticas de apoio à produção ou pleitear medidas fiscalizatórias para normatizar o mercado.
Dentro do segmento de plantas ornamentais, a grama é um caso à parte que desponta tanto em valores quanto em área cultivada. No Brasil, a associação Grama Legal estima que existam 30 mil hectares de grama cultivada.
São Paulo é o principal produtor do país, com metade da área cultivada. O Paraná vem em segundo lugar, com 2,5 mil ha de grama. Estes números são estimativas que consideram apenas a produção legalizada. Segundo a associação, existem produtores que atuam na informalidade e não aparecem nestes registros A atividade envolve 700 gramicultores inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), em todo país, sendo 240 em São Paulo e 70 no Paraná.
No cenário estadual, este é um setor que vem crescendo em área e em importância econômica. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), em 2011 a grama ocupava 1.580 hectares no Estado, com um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 43,6 milhões. Em 2014 a área evoluiu para 2.016 ha e o VBP para R$ 77,8 milhões. No ano seguinte (último dado disponível), houve uma pequena redução para 1.589 ha e R$ 62,7 milhões.
Clique aqui para ler a reportagem na íntegra
A notícia Apostando na produção de grama apareceu pela primeira vez em Sistema FAEP.
Fonte: Sistema FAEP