Num momento como o atual, em que os preços estão em baixa, o produtor fica no dilema entre armazenar a soja ou esperar valores melhores.
Analistas do Rabobank, instituição especializada no agronegócio, se debruçaram sobre o tema para avaliar a melhor saída para os produtores.
A conjuntura atual de mercado joga contra. A safra mundial é recorde, e os Estados Unidos seguem firme no plantio de uma área ainda maior do que a de 2016/17.
Os estoques mundiais estão elevados, e o dólar, enfraquecido no mercado interno, deixou de ser um ponto de apoio aos preços da soja.
O resultado desse cenário é uma queda nos preços internos do produto. Os valores atuais estão pelo menos 25% inferiores aos de há um ano.
O problema é que a posição de venda dos produtores neste ano são bem diferentes da dos últimos cinco anos.
Dados do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) indicam que os produtores de Mato Grosso comercializaram 69% da soja colhida em 2016/17, bem abaixo dos 83% da média dos cinco anos anteriores neste mesmo período do ano.
Fonte: Folha de S.Paulo