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DEMANDA DE MERCADO

Em reunião realizada nesta quinta-feira, 11 de março, na cidade de São Paulo, representantes de uma missão mexicana que visita o Brasil participaram de encontro para mercados alternativos para a importação de produtos agropecuários como arroz, soja e milho. O vice-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, participou do encontro com o grupo do país da América do Norte.

Conforme o dirigente, um dos assuntos em pauta foram as medidas sanitárias para finalizar o acerto que já vem sendo trabalhado há dois anos pelo setor junto aos mexicanos. Em conversa com o chefe do Departamento de Medidas Fitossanitárias do Ministério da Agricultura do México, Neftali Reyes Carranza, Velho solicitou ajustes relativos ao tema, prontamente respondido pelo representante do país.

- As recomendações são informadas à Organização Mundial do Comércio (OMC), que tem 60 dias para dar retorno sobre estes assuntos e, após este período, o Brasil já estaria apto a exportar arroz para o México – salienta.

O vice-presidente da Federarroz ressalta também a oportunidade de encontros com representantes das indústrias mexicanas. O dirigente reforçou as diferenças de qualidade do arroz brasileiro em relação ao de outros países como o norte-americano, além de enfatizar que o Brasil é o país na América do Sul que tem condições de atender esta demanda.

- A importação de arroz pelo México gira em torno de 800 mil toneladas por ano, em torno de 600 mil é base casca e 83% deste volume é dos Estados Unidos. Colocamos que temos condições de atender grande parte deste volume que o México tem todos os anos – observa.

Em abril, o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, e o diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Tiago Barata, estiveram no México para rodada de reuniões com o objetivo de abrir o mercado brasileiro naquele país. Em março, a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que o Brasil estaria habilitado para realizar os embarques de arroz em casca, negociação que vem sendo conduzida desde 2015 pelos representantes dos arrozeiros.

Fonte: Federarroz



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