Alívio para o bolso e para o meio ambiente. Solos menos compactados, mais segurança para o trabalhador rural e uma relação mais próxima com a própria lavoura. Muitas vezes quando se fala em Manejo Integrado de Pragas (MIP), o foco fica apenas na economia no uso de inseticidas, mas os benefícios vão muito além disso.
A técnica não é nenhuma novidade, a utilização dos inimigos naturais das pragas (ácaros, lagartas, percevejos e outros insetos) para combatê-las, evitando assim aplicações desnecessárias de inseticidas, é anterior à década de 1970 (o termo foi ratificado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura em 1972).
Apesar de antiga, a técnica andava meio esquecida, em contraste com o entusiasmo com o qual são comercializados os “pacotes tecnológicos” que atuam como se existisse uma “receita de bolo” para a aplicação de agroquímicos, tratando as lavouras como se todas fossem iguais, quando na realidade não são. O MIP não consiste em abolir os inseticidas, mas sim em utilizar racionalmente esses produtos, apenas quando há real necessidade. Dessa forma, além de uma lavoura equilibrada, diminuem os riscos de se criar pragas resistentes aos defensivos, que surgem quando ocorre o mau uso destes produtos.
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Fonte: Sistema FAEP