A FAEP estranha à transferência da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). A transição gera insegurança e instabilidade para essa cadeia produtiva afetando diretamente os produtores rurais.
A aquicultura será a grande fonte de pescado para o mundo nos próximos anos. No Brasil, a taxa de crescimento da atividade supera outras proteínas animais. O Paraná se destaca na aquicultura nacional como maior produtor de tilápia. A produção de peixes é crescente no Estado com diversos investimentos em fábricas de rações, produção de alevinos e frigoríficos.
Apesar do crescimento dos últimos anos, a atividade ainda enfrenta muitos desafios. Esta instabilidade gera descontinuidade e atraso na implementação de ações importantes para o setor da aquicultura e pesca no país.
A transferência traz preocupação para o setor devido à grande burocracia na realocação de recursos no novo Ministério. As políticas agrícolas de crédito e seguro rural do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) são de competências de setores específicos do Mapa. Toda a regulamentação de trânsitos animal nacional e internacional e a inspeção de pescado são de competência do Mapa. Logo, o produtor terá que se reportar ao MDIC e também no Mapa. Diante disso, a FAEP entende que a aquicultura deve permanecer no Mapa que é a “casa” de todas as cadeias produtivas agropecuárias.
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Fonte: Sistema FAEP