No momento os agricultores seguem realizando os tratamentos fitossanitários, especialmente para o controle preventivo de doenças fúngicas, como a ferrugem asiática, pois o clima úmido e as temperaturas elevadas favorecem a incidência desse patógeno. Quando necessário, é realizado também o controle de lagartas, usando produtos que preservam inimigos naturais (fisiológicos). Nas Unidades de Referência Técnica (URT), instaladas em propriedades em todas as regiões produtoras do Estado, constata-se uma menor pressão da ferrugem asiática e baixa incidência de lagartas.
As lavouras de soja no Estado apresentam, na sua grande maioria, excelente desenvolvimento e alto potencial produtivo, projetando aumento de produtividade e produção. Atualmente, 13% das áreas foram colhidas, 18% estão maduras e por colher, 45% estão na fase de enchimento de grãos, 19% em floração e 5% em desenvolvimento vegetativo.
Milho – O avanço na colheita da cultura (43%) aponta rendimentos acima dos estimados inicialmente, com casos que se aproximam de 150 sacas/hectare (9 mil kg/ha). Alguns produtores estão realizando a colheita com umidade acima da ideal para atenderem os compromissos de venda futura e entrada de novas culturas. No momento, 43% das lavouras de milho foram colhidas, 26% estão maduras e por colher, 26% estão em enchimento de grãos, e 5% estão em floração e enchimento de grãos.
Arroz – O clima da semana foi favorável para lavouras de arroz, com boa luminosidade, apesar de algumas pancadas de chuva. Boa parte dos municípios gaúchos superou a intenção de plantio, aumentando a área semeada com arroz irrigado no Estado. No momento, 42% das lavouras se encontram em granação, 25% estão maduras e por colher e 11% da área estimada já foi colhida. Permanecem as expectativas de ótimas produtividades e produção.
Feijão – No RS, a colheita da primeira safra só não foi encerrada ainda na região dos Campos de Cima da Serra, situação esta que deverá iniciar em meados de março. As atuais fases majoritárias da cultura são floração e enchimento de grãos. A produtividade dessa região também deverá ser maior do que a média do Estado, em decorrência da tecnologia utilizada nessa área. Nas regiões já colhidas, o produto vem sendo negociado, e de maneira geral é de boa qualidade comercial. Aproximadamente 60% da safra já foram comercializados pelos agricultores. A segunda safra de feijão já está sendo semeada, alcançando os 39% dos cerca de 20 mil hectares estimados inicialmente.
Fonte: Emater RS