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EXPORTAÇÕES DE AVES

Daqui a 10 anos, os três principais exportadores mundiais de carnes avícolas (essencialmente, carne de frango e de peru) serão não só os mesmos de 2016 como também manterão a posição presente. Ou seja: a liderança continuará com o Brasil, seguido pelos EUA e pelo bloco de países que, então, estarão compondo a União Europeia. Mas os níveis de participação serão diferentes dos atuais.

Baseado nos resultados (preliminares) de 2016, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetou a evolução das exportações de carne de frango de 2017 a 2026 entre os principais “players” do setor – o que envolve, além do trio já mencionado, a Tailândia, países da ex-União Soviética (excetuada a Rússia), China, Turquia e aqueles que o USDA denomina, excetuando o Brasil, de “outros sul-americanos”.

Por essas projeções, quem registrará maior expansão – em valores relativos – serão exatamente os “outros sul-americanos”: em uma década, 63,33% de incremento no volume exportado. Na sequência vem outro bloco de países, os ex-integrantes da União Soviética, neste caso excetuada a Rússia, com perto de 50% de expansão.

O terceiro maior índice de incremento é previsto para a Tailândia que, nestes próximos 10 anos, tende a aumentar suas exportações em 48,5%. E só na sequência vem o Brasil, com expansão projetada em 41,27%.

Apesar, porém, do quarto lugar, as exportações brasileiras tendem a evoluir acima da média projetada para todo esse grupo de exportadores (+29,67%) e acima, também, do que é esperado das exportações norte-americanas (+21,84%), das europeias – incremento de apenas 3,67%, o que equivale a uma expansão negativa em relação ao crescimento vegetativo da população importadora – e, por fim, da China, o único grande exportador a fechar a década com exportações menores que as de 2016.

Nessas projeções, o Brasil é um caso à parte. Em 2021 – isto é, em cerca de quatro anos – tende a superar a marca dos cinco milhões de toneladas anuais. E do adicional de carnes avícolas previsto para 2026 – 3,311 milhões de toneladas a mais que em 2016 – quase 54% serão de origem brasileira.

Se esses desempenhos se confirmarem, a participação brasileira estará aumentando cerca de 9% e passando de 38,67% do total para 42,13% do total. Neste caso, a participação dos EUA recuará em torno de 6% e a da União Europeia cerca de 20%.

Os demais exportadores tendem a registrar incremento de 4,2%. Mas por conta, apenas, dos aumentos de participação da Tailândia (+14,53%), dos países da extinta União Soviética (+15,20%) e, sobretudo, dos “outros sul-americanos”. Ou seja: devem perder participação Turquia e China, esta última experimentando redução superior a 35%.

Fonte: Avisite



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