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CASOS DE FERRUGEM

No dia 05 de janeiro, a Bióloga e Pesquisadora da Fundação Chapadão Debora Agnes, procedeu a confirmação do primeiro foco de Ferrugem Asiática na cultura da soja, na safra 2016/17, precisamente no município de São Gabriel D’Oeste, MS. Segundo a pesquisadora, as folhas com ferrugem foi enviada pelo consultor Leonardo Rebellato, o qual previamente havia verificado a presença da ferrugem, tendo ela a função de apenas proceder a confirmação oficial através das estrutura laboratorial que a Fundação Chapadão dispõe. Segundo o consultor a cultivar é a TEC 7849, estando no estágio R 5.5 (fase final de enchimento de grãos). Na área do foco o produtor já havia efetivado duas aplicações com fungicida específico para o controle da ferrugem.

O diretor e pesquisador da Fundação Edson Borges, vinha alertando aos produtores quanto a esta possível ocorrência, pois vários registro de focos nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Sul do Estado de Mato Grosso do Sul, além das condições de clima (umidade e temperatura) e os ventos estavam propicia ao desenvolvimento e a dispersão da doença, com ventos soprando da região dos focos (sul do Estado) para nossa região, condições característica em anos de La niña. Quando este fenômeno ocorreu pela última vez em 2007 o caminhamento de dispersão da ferrugem foi o mesmo desta safra chegando primeiro a São Gabriel depois Chapadão do Sul.

O pesquisador alerta que doravante os produtores devem continuarem procedendo o monitoramento e as aplicações nas áreas até então programadas, e nos talhões em que a soja estiver na fase de R.1, há necessidade de proceder as aplicações e nas áreas que a soja estiver na fase vegetativa há necessidade de intensificar o monitoramento para tomada de decisão quanto a necessidade de aplicação e qual produto a ser aplicado. Outra pratica que deve ser adotada pelo produtor e o manejo antiresistência que compreende as ações que foram definidas pelo Consórcio Antiferrugem, as quais são: Usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos; Não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência; Respeitar o período de carência de cada produto; Usar dose efetiva para o controle da doença; Fazer uso de produtos protetores em associação; Evitar aplicações em alta pressão de doença e de forma curativa, esclarece o pesquisador Edson Borges.

Fonte: Fundação Chapadão

 



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