A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estará em mais de 40 cidades nesta semana, para mais uma rodada de reuniões com extrativistas, agricultores familiares, cooperativas, associações e outros parceiros dos estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Ceará, Paraíba, Piauí, Goiás e Minas Gerais. As visitas técnicas têm como objetivo ampliar o acesso à Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade-PGPM-Bio por meio de ações de planejamento, divulgação, capacitação e estruturação da política.
No Amazonas as reuniões acontecem em Manaus, Rio Branco, Boca do Acre e Barcelos, com foco em borracha, açaí e piaçava. No Pará, o produto extrativo é a andiroba e as visitas serão nas cidades de Mocajuba e Bragança. Em Rio Branco e Xapuri, no Acre, e em Vale do Anari, Machadinho do Oeste e Costa Marques, em Rondônia, o produto em pauta é a borracha. No Ceará, o pequi e a macaúba, nos municípios de Barbalha, Jardim, Crato, Porteiras e Chapada do Araripe.
Nas cidades paraibanas de Baía da Traição, Marcação, Picuí, Cuité, Pedra Lavrada, Sossego, Cubati e Barra de Santa Rosa, os produtos são mangaba e umbu. No Piauí, os extrativistas receberão orientações para o apoio à comercialização do babaçu nos municípios de José Freitas, Lagoa Alegra, Miguel Alves e União, enquanto nas cidades de Esperantina, Matias Olímpio, São João do Arraial e Porto as orientações estarão voltadas para o pequi e umbu.
Em Goiás, estarão em pauta baru e pequi, nas cidades de Goiânia, São Domingos, Posse e Damianópolis. Serão visitadas ainda as cidades de Janaúba, Ponto Chique, Ibiaí, Lagoa dos Patos, Buritizeiro, Várzea da Palma, Lassance, Bonito de Minas, Januária, Lontra e Brasília de Minas para tratar da comercialização de Mangaba, pequi, baru, umbu e macaúba, em Minas Gerais.
Produtores extrativistas de 12 estados e mais de 57 municípios já acessaram a PGPM-Bio, em 2016. O Amazonas e a Paraíba estão entre os estados com maior procura, com respectivamente 16,3% e 12,7% do total de recursos alocados, sendo responsáveis por 999 acessos e 916,5 toneladas de produtos subvencionados até outubro deste ano. A política garante preço mínimo para 15 produtos da sociobiodiversidade, por meio de subvenção direta ao extrativista quando a venda da produção é realizada por preço inferior ao fixado pelo governo federal.
O apoio à comercialização de produtos da sociobiodiversidade, por meio da PGPM-Bio, organiza o ingresso do produto extrativista no mercado criando oportunidades de preços justos frente às diferenças regionais e à realidade dos extrativistas. Também promove o ordenamento da cadeia produtiva quanto a oferta, além de aumentar o interesse de diversos setores como indústria de fármacos, cosméticos, higiene pessoal, biocombustíveis, fibras e outros, conferindo maior competitividade aos produtos.
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Fonte: CONAB