Em novembro, o setor de frutas subiu 1,93%. As principais altas foram do abacate (34%), carambola (22,1%), laranja lima (15,4%), banana prata (11,7%) e goiaba (10,9%). As principais quedas foram do morango (-28,7%), caju (-13,1%), figo (-12,8%), uva niagara (-11,9%) e abacaxi havaí (-9,4%).
O setor de legumes caiu 4,23%. As principais baixas foram do pimentão amarelo (-42,1%), tomate cereja (-40%), abóbora seca (-22,9%), abóbora japonesa (-21,1%) e tomate (-16,4%). As principais altas foram da ervilha torta (78%), inhame (41,6%), abobrinha italiana (27,1%) e cará (25,7%).
O setor de verduras subiu 0,94%. As principais alta foram do coentro (89,1%), rabanete (28,8%), brócolos (24%), almeirão PA (23,1%) e nabo (21,2%). As principais quedas foram do milho verde (-18,5%), alho porró (-12,5%), cebolinha (-10,3%) e brócolos ninja (-7%).
O setor de diversos recuou 7,42%. As principais quedas foram da batata lisa (-23,8%), batata comum (-21,4%), ovos brancos e vermelhos (-5,6%), amendoim (-3%) e canjica (-2,9%). A principal alta foi da cebola nacional (18,1%).
O setor de pescados subiu 2%. As principais altas foram do atum (27,8%), tainha (23,9%), lula (16,1%), corvina (15,7%) e espada (11,3%). As principais quedas foram da anchova (-18,6%), robalo (-14,7%), pescada goete (-10,2%) e cascote (-4,3%).
Tendência do Índice
São Paulo, dezembro de 2016 – Os preços dos cerca de 150 produtos monitorados pelo Índice CEAGESP aumentaram 0,67% em novembro, impulsionados, principalmente, pela alta do setor de frutas. Aspectos sazonais e efeitos climáticos negativos, como o excesso de chuvas em regiões produtoras do sul e do sudeste prejudicaram o volume ofertado e a qualidade de alguns produtos. Os legumes e o setor de diversos mantiveram a trajetória de queda dos preços praticados. O setor de verduras, com preços próximos ao custo de produção, apresentou ligeira recuperação.
O economista da CEAGESP, Flávio Godas, destaca que novas majorações deverão ocorrer em dezembro, notadamente no setor de frutas, cuja demanda registra forte alta neste período. Observa que com a chegada do verão, estação que registra chuvas mais constantes e intensas com temperaturas elevadas associadas, a alta dos preços deve se estender a maioria dos produtos, principalmente aqueles mais sensíveis às condições climáticas adversas.
O volume comercializado no entreposto de São Paulo subiu 0,76% em novembro de 2016. Foram comercializadas 275.689 toneladas ante 273.618 negociadas em novembro de 2015. Foi o segundo resultado mensal positivo no ano e representa, sem dúvida, um sinal de melhora. No acumulado de janeiro a novembro, porém, o saldo ainda é muito ruim. Foram negociadas 2.905.158 toneladas em 2016 ante 3.080.248 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 5,68% ou 175.090 toneladas.
No ano, o indicador subiu 6,17% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 5,51%.
Fonte: Ceagesp