A produtividade da soja parece que vai, desta vez, superar os 3.000 quilos por hectare (50 sacas) nos principais países produtores.
A liderança fica com os Estados Unidos, cujas estatísticas apontam para um recorde de 3.520 quilos. Essa produção já está praticamente garantida, uma vez que a colheita norte-americana está terminando.
Este será o terceiro ano em que os norte-americanos conseguem uma produção média acima de 3.000 quilos por hectare. Em alguns Estados, a produtividade supera os 4.000 quilos.
O Brasil poderá também ter produção superior a 50 sacas nesta safra. As estimativas iniciais do Conab apontam para até 3.045 quilos, em média. Se tudo der certo, e o país realmente atingir essa produtividade, será a primeira vez que terá uma média superior a 3.000 quilos.
Em 2015, bateu na trave, faltando alguns quilos para esse patamar.
Os principais Estados produtores devem ajudar a puxar essa média para cima. O Paraná deverá atingir 3.840 quilos por hectare, acima dos 3.754 quilos de Mato Grosso, o líder nacional em volume produzido.
A Argentina, terceiro maior produtor mundial de soja, ainda tem o desafio de chegar aos 3.000 quilos nesta safra. O plantio está atrasado, e a produtividade, por ora, ainda é estimada abaixo das 50 sacas por hectare.
Há 40 anos, no entanto, o cenário era outro. Enquanto Brasil e Estados Unidos lutavam para atingir 2.000 quilos por hectare, a Argentina já somava 2.160 quilos. Há 20 anos, os EUA somavam 2.527 quilos por hectare, acima de Brasil (2.299) e Argentina (1.806).
Fonte: Folha De S.Paulo- 21/11/2016
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