O movimento de alta entre os preços da soja continua na Bolsa de Chicago na sessão desta sexta-feira (11), com os futuros da oleaginosa atuando com ganhos de dois dígitos. Por volta das 7h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 12,75 e 13,50 pontos, assim, o vencimento maio/17 – referência para os negócios com a safra do Brasil – voltava a se aproximar dos US$ 10,30 por bushel.
Segundo explicam analistas internacionais, boa parte do combustível para o avanço da commodity no quadro internacional se deve ao bom momento dos preços dos óleos, não só de soja, mas também de palma. Nesta sexta, os futuros do óleo de palma subiram mais de 3% e alcançou suas máximas em quatro anos, puxando todo o complexo soja. O óleo, em Chicago, subia mais de 1% na manhã de hoje.
E esses ganhos no derivado da palma ainda são motivados pelas preocupações do mercado com a produção na Malásia, com dados apontando uma queda de 17,6% na produção em outubro se comparada ao mesmo período do ano passado.
Além disso, a soja negociada na Bolsa de Chicago encontra suporte também em seus fundamentos de demanda, a qual segue forte e intensa. Nos EUA, mais de 66% do produto estimado para ser exportado já foi comprometido, reforçando a presença da demanda na formação dos preços.
Há ainda atenção sobre os desdobramentos dos ativos no mercado financeiro, do dólar e das demais commodities. A volatilidade vem se acentuando e a reação dos ativos, portanto, fica mais expressiva. Nesta sexta-feira, ao lado da soja subiam ainda o trigo em Chicago, o açúcar e o algodão em Nova York. O petróleo, por sua vez, perdia quase 1%.
Fonte: Notícias Agrícolas
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