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DESPERTANDO VOCAÇÕES

Augusto de Mello Pires, 16 anos; Fabrício Betim Suvinski, 16 anos; Camila Polowe Ferreira, 17 anos; Fábio Primila Stadler, 16 anos e Amanda Grabriele Szemocoviaki, 16 anos fazem parte da turma de 15 alunos do Jovem Agricultor Aprendiz (JAA) do Colégio Agrícola Augusto Ribas, em Ponta Grossa, região dos Campos Gerais do Paraná.

O JAA foi desenvolvido para criar oportunidades e fortalecer o vínculo dos jovens agricultores. O empreendedorismo, capacitação e crescimento pessoal fazem parte do programa e no caso dos jovens do Colégio Agrícola, ajudou na escolha profissional. Fabrício, por exemplo, já tem certeza sobre o que fará quando concluir o curso: “Quero continuar trabalhando no campo”. Interno no Colégio Agrícola, ele irá concluir o curso de técnico em agropecuária no final deste ano e pretende continuar ajudando o pai Carlos Aparecido Suvinski, gerente de uma propriedade rural, a 30 quilômetros de Ponta Grossa. É na propriedade que Fabrício está colocando em prática os conhecimentos da sala de aula. Um exemplo disso ocorre na área de mecânica. “Quando ia limpar o filtro do trator estava fazendo o procedimento de forma errada, com uma pressão inferior a recomendada”, destaca. O colega de turma Augusto também já definiu que no final deste ano vai prestar vestibular para o curso de Agronomia na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

O colega de turma Augusto também já definiu que no final deste ano vai prestar vestibular para o curso de Agronomia na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Filho de gente ligada a terra, ele sempre ajudou o pai Clauton Santos Pires, na propriedade de 48 hectares, onde plantam soja, milho e feijão. “O curso do JAA foi determinante na minha escolha pela Agronomia”, revela, acrescentando que o aprendizado durante as aulas também faz a diferença no dia a dia das atividades na propriedade, próxima a Ponta Grossa. Camila, Fábio e Amanda seguiram o mesmo caminho e também vão concorrer a uma vaga no curso de Agronomia na UEPG no final de 2016. Camila quer seguir os passos do pai, gerente de uma propriedade em Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. “Como já tinha ligação com o setor ao longo das aulas do JAA tive a certeza em relação a minha carreira profissional”, revela.

O jovem Fábio conhece como ninguém o plantio de hortaliças no Sítio Nova Esperança, a 35 quilômetros de Ponta Grossa. Lá, ele ajuda a mãe Celma Primila no cultivo de diversas verduras que são vendidas à merenda escolar, através do Programa de Aquisição Alimentos (PAA). “Não me imagino fazendo outra coisa que não seja continuar trabalhando na propriedade”, comenta Fábio.Para Amanda, o curso do JAA ampliou sua visão, antes restrita ao centro urbano de Ponta Grossa. “O JAA teve um papel decisivo na minha escolha profissional”, afirma a estudante que pretende ser agrônoma.

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Fonte: Sistema FAEP



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