A comemoração efusiva dos vencedores do Concurso Agrinho, que serão revelados no evento de encerramento no dia 24 de outubro, no ExpoTrade Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), é o desfecho de um longo processo. Até chegar ao momento de glória dos alunos e professores das escolas públicas e particulares das mais diversas regiões do Estado, cada trabalho inscrito – na edição 2016 foram mais de 6,5 mil – passa por uma minuciosa e detalhada avaliação.
O Agrinho, que envolve cerca de 1 milhão de alunos e 80 mil professores da educação infantil, ensino fundamental e educação especial das redes pública e particular de ensino a cada edição, começa ainda no ano anterior, quando os supervisores das 11 regionais do SENAR-PR percorrem as secretarias municipais de educação, os núcleos regionais de educação e as escolas particulares para que façam a adesão ao programa para a temporada seguinte. Esse levantamento é necessário para garantir o número suficiente de material do programa que será distribuído aos alunos das escolas públicas e particulares.
Na primeira quinzena de março, dias após o início do ano letivo, as revistas dos alunos começam a ser entregues nas escolas. “Esse levantamento prévio permite que o material chegue ainda no início do ano aos alunos. Mas independente disso, os professores já podem começar a trabalhar com os temas transversais dentro das disciplinas curriculares. O Agrinho é apenas o ‘guarda-chuva’, explica a pedagoga Josimeri Grein, uma das responsá- veis pelo programa.
Ao longo do primeiro semestre do ano, seminários com especialistas são realizados. Este ano, por exemplo, foram realizados 32 eventos nos municípios sede dos núcleos regionais de Educação, com participação de 4 mil pedagogos da rede estadual de ensino e também os secretários municipais de educação. O objetivo é apresentar metodologias diferenciadas que permitam unir as disciplinas e aproximar alunos da realidade.
No segundo semestre começa a avaliação dos trabalhos. Ainda em julho abre o período de inscrição no site do Agrinho (www.agrinho.com.br). Neste momento, um código é gerado para identificar o trabalho. “Esse código permite, posteriormente, uma avaliação às cegas. O avaliador não sabe os dados do participante. Apenas dá a nota considerando os critérios pré-estabelecidos no regulamento”, explica Josimeri.
A partir disso, os inscritos precisam mandar os trabalhos para a caixa postal específica do Agrinho. Desta forma, o próprio Correio faz a primeira seleção, separando os trabalhos de acordo com a categoria. Essa triagem prévia permite que os avaliadores dediquem mais tempo para a análise dos trabalhos. No passo seguinte, no Centro de Distribuição do SENAR-PR, seis digitadores validam os trabalhos que estão de acordo com o regulamento. “Infelizmente ficha de inscrição sem assinatura ou sem o carimbo do diretor da escola ainda é o maior motivo de desclassificação. É importante ressaltar que o participante, por meio do site, com seu login e senha, pode acompanhar a trajetória do seu trabalho dentro do concurso. É possível, por exemplo, visualizar o motivo do descarte, ou mesmo, a colocação regional (isso somente após dia 24 de outubro) ”, diz Josimeri.
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Fonte: Sistema FAEP