O início dos anos 70 serviu de pano de fundo para as primeiras experiências brasileiras com o Sistema de Plantio Direto (SDP), em que o Paraná foi o precursor no país. O sistema, que foi desenvolvido pelos produtores Franke Dijkstra, Herbert Bartz e Nonô Pereira, mudou a realidade dos campos brasileiros. A cobertura permanente do solo durante todo o ano, a semeadura em nível e terraços, assim como a rotação de culturas, entres outras técnicas do SPD, aumentaram a eficiência da produção agrícola ao mesmo tempo em que garantiram a preservação dos solos.
O produtor rural Ilário Holz Wendling é testemunha das transformações que ocorreram na propriedade de 28 hectares em Itaipulândia, região Oeste do Paraná desde que implantou o SPD. Há quase 20 anos, Wendling se beneficia com o uso dessa tecnologia para plantar soja, milho safrinha e aveia (cultura para garantir a cobertura do solo). Em sua propriedade, a palhada sobre o solo acabou com os frequentes problemas de erosão, assim como diminuiu a aplicação de agroquímicos. “A palha mantém a lavoura limpa, sem contar que conserva a umidade do solo durante o verão, quando faz muito calor na nossa região”, explica.
Ao avaliar o SPD em relação ao sistema convencional, Wendling explica que além do aumento da produtividade do solo, há ainda um ganho de tempo. “Antes tinha que arar, gradear o solo e levava pelo menos cinco horas para realizar o plantio. Com o SPD, além de preservar a minha terra, esse processo leva no máximo uma hora” em relação ao plantio.
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Fonte: Sistema FAEP