A indústria retomou a ofensiva para tentar convencer o Ministério da Fazenda a aumentar a alíquota do Reintegra, programa que dá incentivos fiscais aos exportadores.
Estudo encomendado por nove setores —entre eles os do aço, automotivo, de máquinas e de peças— sustenta que elevar o percentual do tributo que é devolvido a quem exporta aumentaria as vendas ao devolvido a quem exporta aumentaria as vendas ao exterior de tal forma que o prejuízo para a arrecadação federal seria pequeno.
O documento, que foi apresentado pelo ministro Marcos Pereira (Indústria) a Henrique Meirelles (Fazenda) nesta quarta (28), sustenta que, ao elevar a alíquota do Reintegra para 5%, as exportações cresceriam 10%, criando ao menos 407 mil empregos. O governo gastaria R$ 4 bilhões com o programa, mas o impacto fiscal, de acordo com o estudo, seria de R$ 400 milhões, já que a arrecadação subiria com a alta nas vendas.
Os exportadores argumentam que o mercado externo é a forma mais rápida de retomar o crescimento. Com a diminuição dos pedidos nos últimos anos, as fábricas estão com muita capacidade ociosa, mas o mercado interno ainda não dá sinais de que irá se recuperar no curto prazo.
Fonte: Folha de S.Paulo